[...] Mais um dia que saio para respirar na varanda e me deparo com cinzas de cigarro jogadas pelo vizinho do apartamento superior. Ao lado das cinzas um cadáver. Uma, duas, três, quatro, cinco abelhas mortas na minha varanda. Provavelmente eu não as notaria se não fosse pelos últimos acontecimentos. No último sábado durante minha aula de inglês uma abelha entrou na sala onde estávamos. Histéricos gritavam: Mata ela!

Retirei a abelha por cinco vezes do ambiente e quando todos já haviam se tranquilizado senti cócegas próximo as minhas nádegas, ao correr as mãos por minhas pernas, sinto um corpo esmagado, assassinei a abelha [...] 

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Fragmento retirado do diário de artista - Rio que Grita (em processo)